terça-feira, janeiro 30, 2007
A Física da Consciência, do Espírito, da Alma e da Imortalidade - 4
O Princípio da Dualidade Partícula-Onda recebeu duas contribuições fundamentais: a primeira foi de Albert Einstein, que mostrou que ondas podem ser consideradas como partículas (matéria), através da introdução da partícula quântica chamada fóton. Em seguida [em 1924], o francês Louis de Broglie [1892-1987] sugeriu (corretamente), por uma questão de simetria na natureza, que a matéria (partículas) pode ser considerada como onda, com um comprimento de onda (lambda) dado por:
lambda = h/(m.v)
onde h é a constante de Planck, m é a massa da partícula (matéria do corpo) e v é a velocidade do corpo considerado. Por esse conceito ele recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1929. O estado ondulatório da matéria pode ser complementado pela Teoria da Relatividade de Einsten, que diz:
E = m.c.c
onde E é a energia armazenada no corpo de massa m, e c é a velocidade da luz. Combinando esta equação com aquela outra utilizada por Planck [ E = h.f ], temos:
f = m.c.c/h
o que permite calcular a freqüência f associada a um corpo de massa m. Temos, agora, ambas as característas de onda associadas ao corpo de massa m: sua freqüência f e seu comprimento de onda lambda.
Assim, podemos concluir que massa e energia são duas manifestações distintas da mesma substância física presente em todo o Universo, o omnipresente campo eletromagnético universal. Portanto, no Universo só existe uma coisa, o campo eletromagnético. Locais onde identificamos a presença de matéria visível aos nossos olhos físicos (locais com maior quantidade de massa) são apenas locais em que há uma maior concentração desse campo, correspondentes a maior amplitude (portanto, maior energia) e maior freqüência de vibração da onda eletromagnética presente nesses locais.
Existe uma diferença fundamental entre partícula e onda: a partícula pode ser localizada em um ponto do espaço, enquanto a onda está sempre distribuída em uma região do espaço. Como toda partícula (principalmente as partículas atômicas) pode ser considerada como onda, não é possível precisar-se a localização exata de uma partícula, surgindo daí a necessidade do uso da Teoria das Probabilidades [e do Princípio da Incerteza] para se ter uma idéia da provável posição de uma dada partícula.
[continua]
segunda-feira, janeiro 29, 2007
O Segredo da Vida, da Luz e do Amor - 18
A Doutrina de Jesus
Pode-se afirmar que Jesus não ensinou um credo, um ritual ou um código de moral especulativa, mas sim um sistema definitivo de progresso e aperfeiçoamento, sistema esse resultante da tríplice fonte de inspiração espiritual, raciocínio intelectual e observação experimental, que são os três modos pelos quais a Mente Universal se manifesta como Poder Raciocinador Consciente ou a "Palavra".
Esse sistema combina, pois, os caracteres religioso, filosófico e científico, sendo uma expressão de atividades dos princípios universais no plano em que se manifestam através da mente humana. O ponto mais notável do ensino de Jesus é a sua afirmação da absoluta liberdade do indivíduo. Afirmou: "a verdade vos livrará", e o terminou com a sua declaração final a Pilatos, que viera ao mundo para dar testemunho da Verdade. Assim, ensinar-nos o conhecimento da Verdade Libertadora foi o princípio, o meio e o fim da grande obra que o Mestre empreendeu. Nesse ensino você encontrará dois fatos que merecem sua atenção especial: o primeiro é que a liberdade perfeita do indivíduo deve estar de acordo com a vontade de Deus; o outro ponto é o de que essa liberdade é representada simplesmente como resultado do conhecimento da Verdade. A Liberdade, na verdade, já existe no momento presente, e o que nos impede de gozá-la é simplesmente nossa ignorância deste fato. A Lei essencial e sempre presente de cada vida individual humana é a Liberdade absoluta, e é apenas a nossa crença errônea no contrário que nos conserva sob o domínio de toda espécie de limitações.
Tudo o que tender a limitar a expressão completa da vida individual deve ser repugnante à Mente Universal que se expressa nessa individualidade. Deve também lembrar que o ensino do Mestre foi sempre a exposição velada da Verdade. Ele falava ao povo em parábolas.
O fio que entrelaça as pérolas do ensino do Mestre é que a Liberdade Perfeita resulta do conhecimento da Verdade. "Quando você descobrir o que é realmente a Verdade, verá que ela consiste em que você é perfeitamente livre". Esse é o centro de todas as outras afirmações do Mestre, porém, ninguém pode descobrir o ponto final dessa verdade para você. Cada um deve fazê-lo por si mesmo, e, portanto, "quem tiver ouvidos para ouvir, ouça". Em parte alguma Ele expressou melhor essa Verdade do que na parábola do filho pródigo: "Por que esperas que eu te dê o que é teu? Tudo o que eu tenho já é teu!".
O único modo possível de atividade do Princípio indiferenciado de Vida é sempre impulsionar os seres a uma expressão mais completa, em acordo estrito com as condições que cada forma fornece para a manifestação dele.
A base da doutrina de Jesus consiste praticamente em desenvolver em você a consciência de sua unidade com o Pai, de quem você recebe sua Vida e tudo quanto você necessita para viver abundante e alegremente.
Como a Energia, que é sua Fonte, é infinita em quantidade e inespecializada em qualidade, não existe limite algum para as aplicações que você desejar dar-lhe. Todavia, só pode fazê-lo por sua permanência na "casa do Pai", e conformando-se com a regra que ali reina, a qual é a Lei do Amor. Você compreenderá claramente que essa é a única restrição, ao considerar que aquilo que lhe coloca na posse desse poder ilimitado de receber da Fonte Infinita, é o reconhecimento de sua identidade com o Uno Universal, e que toda aplicação de suas forças para prejudicar intencionalmente os outros é, em si mesma, uma negação direta da "unidade do Espírito que é o laço da paz". O poder de ligar ou a religião do Amor Universal, é, pois, inerente à própria natureza da Liaberdade, que você alcançará pelo Conhecimento da Verdade.
O fato supremo que distingue a Causa Primeira das causas segundas é a sua independência das condições, não sendo resultado destas, mas sim criando-as e produzindo-as gradualmente. Por conseguinte, se tomar por base a Lei do Amor, você poderá triunfar em qualquer campo de atividade. Porém, será preciso que sua inteligência também se desenvolva. É por esse motivo que a primeira aplicação que você deve fazer de sua faculdade de receber do Infinito, é pedir um seguro desenvolvimento de sua inteligência.
A Parábola dos Talentos nos apresenta uma bela lição. O emprego de suas capacidades e oportunidades, que você tem agora mesmo, nas condições em que se encontra, naturalmente abrirá caminho para novas e maiores oportunidades e, portanto, se tornará possível um desenvolvimento superior de suas forças.
Por sua vez, esses novos desenvolvimentos produzirão outros maiores, não havendo limites para sua expansão, a não ser os que forem criados pela sua negação ou dúvida do Princípio do Progresso, como fez o servo que enterrou o talento que recebera. No momento em que cessa o progresso, começa o retrocesso, de forma que é somente pelo progredir contínuo que você poderá escapar da penalidade de voltar à mônada primitiva.
A Lei do Poder é uma com a Lei do Amor, e, assim, querendo separar o Poder Divino do Amor Divino, obtendo aquele e rejeitando este, você verifica que as próprias Leis de que você se tornou senhor pelo seu saber, o esmagam com seu peso tremendo. Para Deus manifestar seu Poder em seu favor, é preciso que você manifeste seu Amor por Ele e pelo seu próximo, que é Deus visível. Querer que Deus o ajude e faça vencer na vida, sem amar a todos os seres como Deus os ama, isto é, sincera e desinteressadamente, é querer o impossível, porque Deus só manifesta seu Poder através do Amor.
Há para você uma grande vantagem em proceder na forma acima, porque assim os seus obstáculos e as pessoas que estiverem contra você, deixarão de ser seus oponentes, perdendo as forças que você lhes dá pela sua atitude mental inadequada.
O Senhor aceita uma quantia menor do que a que lhe é devida. Isso quer dizer que, por maiores que sejam os seus erros e por pequeno que seja o seu esforço, Deus os aceita e concede-lhe a sua graça. Se o perverso se afastar de seu (mau) caminho, "certamente viverá e não morrerá. Nenhuma das transgressões que fez será lembrada contra ele; viverá na retidão do que praticou" [Ezequiel].
Por outras palavras, trata-se aqui do reconhecimento de que as Leis do Universo, não sendo vingativas, mas simplesmente causais, a inversão de sua aplicação errônea da Causa Primeira, a qual é para você o Pensamento expresso num ramo particular de atividade, deve necessariamente produzir a inversão de todas as más conseqüências que resultaram de seus erros anteriores.
Se você não praticar uma determinada coisa é porque você realmente não crê nela. A Natureza lhe obedecerá na proporção em que primeiramente você lhe obedecer.
Visto que o Princípio de Vida não é uma coisa separada de você, mas sim a Fonte de sua individualidade, quanto mais compreender a grande Lei genérica e lhe obedecer, mais poderá aplicá-la especificamente ao que desejar.
Porém, existe uma condição essencial: é que você seja purificado e lavado. "Se eu não te lavar, não terás parte de Mim", disse Jesus a Pedro, expressando a idéia do Espírito Universal, que há de purificar-lhe para que possa receber. Sem essa purificação, não poderá participar do banquete divino a efetuar-se em seguida.
A Ciência e a Religião não são duas coisas separadas. Ambas têm o mesmo objetivo, que é aproximar-nos do ponto em que nos encontramos mais em contato com a Causa Universal. Só o reconhecimento pessoal da Suprema Verdade pode dar a Vida Eterna. Todavia, a perfeição não é alcançada num momento, e é preciso que diariamente o indivíduo "banhe" sua alma nas águas cristalinas da Divina Mente Universal, para que esta se mantenha pura e em contato contínuo com a fonte da vida.
Consentir em permanecer consciente da separação do Espírito Universal é aceitar a idéia de Desintegração, que é o Princípio da Morte.
O Espírito da Verdade o guiará para toda Verdade, e a posse da Verdade total trará a você a posse de todo Poder. Por outro lado, se o Espírito da Verdade não pode ser outro senão o Espírito da Vida, a aquisição da Verdade total deve levar ao poder de uma vida ilimitada.
A sua Liberdade reside na força criadora do seu pensamento. Se você permitir que o seu pensamento persista numa ordem inversa, você perpetuará essa ordem; porém, se, penetrando além da superfície das coisas, você fixar seu pensamento na sua natureza essencial, você verá que nada pode ser essencialmente mau, e considerará tudo bom em seu pensamento, ajudando assim a corrigir as falsas idéias da humanidade.
O ponto que exige sua atenção nas palavras do Mestre é que você não precisa da intervenção de terceiros para implorar "o Pai" em seu benefício, pois Ele mesmo o ama. Essa afirmação o liberta completamente das opiniões imperfeitas da teologia. Aceitando o Ideal Divino como seu próprio, você fornece as condições necessárias para que a Mente Subconsciente Universal possa diferenciar-se na expressão particular e concreta de sua personalidade.
A Bíblia toda é o desenvolvimento da afirmação de que o Homem é feito à imagem de Deus, e os ensinos de Jesus são a proclamação dessa Verdade. O ensino de Jesus pode ser resumido em poucas palavras: "O que realmente sois em essência é uma concentração do ÚNICO Espírito de Vida Universal na individualidade consciente, e se viverdes tendo como ponto de partida o reconhecimento dessa Verdade, ela vos libertará. Não podereis conseguir isso enquanto julgardes que tendes um centro e o Infinito tem outro. Só podeis fazê-lo reconhecendo que os dois centros coincidem, e que Aquele que, sendo infinito, é incapaz de centralização em Si mesmo, encontra o centro em vós. Pensai nessas coisas até compreenderdes bem que não pode ser de outra forma, e então caminhai com perfeita confiança, sabendo que os pricípios universais devem agir necessariamente com a mesma precisão matemática em vós quanto nas atrações da matéria ou nas vibrações do éter".
Esse sistema combina, pois, os caracteres religioso, filosófico e científico, sendo uma expressão de atividades dos princípios universais no plano em que se manifestam através da mente humana. O ponto mais notável do ensino de Jesus é a sua afirmação da absoluta liberdade do indivíduo. Afirmou: "a verdade vos livrará", e o terminou com a sua declaração final a Pilatos, que viera ao mundo para dar testemunho da Verdade. Assim, ensinar-nos o conhecimento da Verdade Libertadora foi o princípio, o meio e o fim da grande obra que o Mestre empreendeu. Nesse ensino você encontrará dois fatos que merecem sua atenção especial: o primeiro é que a liberdade perfeita do indivíduo deve estar de acordo com a vontade de Deus; o outro ponto é o de que essa liberdade é representada simplesmente como resultado do conhecimento da Verdade. A Liberdade, na verdade, já existe no momento presente, e o que nos impede de gozá-la é simplesmente nossa ignorância deste fato. A Lei essencial e sempre presente de cada vida individual humana é a Liberdade absoluta, e é apenas a nossa crença errônea no contrário que nos conserva sob o domínio de toda espécie de limitações.
Tudo o que tender a limitar a expressão completa da vida individual deve ser repugnante à Mente Universal que se expressa nessa individualidade. Deve também lembrar que o ensino do Mestre foi sempre a exposição velada da Verdade. Ele falava ao povo em parábolas.
O fio que entrelaça as pérolas do ensino do Mestre é que a Liberdade Perfeita resulta do conhecimento da Verdade. "Quando você descobrir o que é realmente a Verdade, verá que ela consiste em que você é perfeitamente livre". Esse é o centro de todas as outras afirmações do Mestre, porém, ninguém pode descobrir o ponto final dessa verdade para você. Cada um deve fazê-lo por si mesmo, e, portanto, "quem tiver ouvidos para ouvir, ouça". Em parte alguma Ele expressou melhor essa Verdade do que na parábola do filho pródigo: "Por que esperas que eu te dê o que é teu? Tudo o que eu tenho já é teu!".
O único modo possível de atividade do Princípio indiferenciado de Vida é sempre impulsionar os seres a uma expressão mais completa, em acordo estrito com as condições que cada forma fornece para a manifestação dele.
A base da doutrina de Jesus consiste praticamente em desenvolver em você a consciência de sua unidade com o Pai, de quem você recebe sua Vida e tudo quanto você necessita para viver abundante e alegremente.
Como a Energia, que é sua Fonte, é infinita em quantidade e inespecializada em qualidade, não existe limite algum para as aplicações que você desejar dar-lhe. Todavia, só pode fazê-lo por sua permanência na "casa do Pai", e conformando-se com a regra que ali reina, a qual é a Lei do Amor. Você compreenderá claramente que essa é a única restrição, ao considerar que aquilo que lhe coloca na posse desse poder ilimitado de receber da Fonte Infinita, é o reconhecimento de sua identidade com o Uno Universal, e que toda aplicação de suas forças para prejudicar intencionalmente os outros é, em si mesma, uma negação direta da "unidade do Espírito que é o laço da paz". O poder de ligar ou a religião do Amor Universal, é, pois, inerente à própria natureza da Liaberdade, que você alcançará pelo Conhecimento da Verdade.
O fato supremo que distingue a Causa Primeira das causas segundas é a sua independência das condições, não sendo resultado destas, mas sim criando-as e produzindo-as gradualmente. Por conseguinte, se tomar por base a Lei do Amor, você poderá triunfar em qualquer campo de atividade. Porém, será preciso que sua inteligência também se desenvolva. É por esse motivo que a primeira aplicação que você deve fazer de sua faculdade de receber do Infinito, é pedir um seguro desenvolvimento de sua inteligência.
A Parábola dos Talentos nos apresenta uma bela lição. O emprego de suas capacidades e oportunidades, que você tem agora mesmo, nas condições em que se encontra, naturalmente abrirá caminho para novas e maiores oportunidades e, portanto, se tornará possível um desenvolvimento superior de suas forças.
Por sua vez, esses novos desenvolvimentos produzirão outros maiores, não havendo limites para sua expansão, a não ser os que forem criados pela sua negação ou dúvida do Princípio do Progresso, como fez o servo que enterrou o talento que recebera. No momento em que cessa o progresso, começa o retrocesso, de forma que é somente pelo progredir contínuo que você poderá escapar da penalidade de voltar à mônada primitiva.
A Lei do Poder é uma com a Lei do Amor, e, assim, querendo separar o Poder Divino do Amor Divino, obtendo aquele e rejeitando este, você verifica que as próprias Leis de que você se tornou senhor pelo seu saber, o esmagam com seu peso tremendo. Para Deus manifestar seu Poder em seu favor, é preciso que você manifeste seu Amor por Ele e pelo seu próximo, que é Deus visível. Querer que Deus o ajude e faça vencer na vida, sem amar a todos os seres como Deus os ama, isto é, sincera e desinteressadamente, é querer o impossível, porque Deus só manifesta seu Poder através do Amor.
Há para você uma grande vantagem em proceder na forma acima, porque assim os seus obstáculos e as pessoas que estiverem contra você, deixarão de ser seus oponentes, perdendo as forças que você lhes dá pela sua atitude mental inadequada.
O Senhor aceita uma quantia menor do que a que lhe é devida. Isso quer dizer que, por maiores que sejam os seus erros e por pequeno que seja o seu esforço, Deus os aceita e concede-lhe a sua graça. Se o perverso se afastar de seu (mau) caminho, "certamente viverá e não morrerá. Nenhuma das transgressões que fez será lembrada contra ele; viverá na retidão do que praticou" [Ezequiel].
Por outras palavras, trata-se aqui do reconhecimento de que as Leis do Universo, não sendo vingativas, mas simplesmente causais, a inversão de sua aplicação errônea da Causa Primeira, a qual é para você o Pensamento expresso num ramo particular de atividade, deve necessariamente produzir a inversão de todas as más conseqüências que resultaram de seus erros anteriores.
Se você não praticar uma determinada coisa é porque você realmente não crê nela. A Natureza lhe obedecerá na proporção em que primeiramente você lhe obedecer.
Visto que o Princípio de Vida não é uma coisa separada de você, mas sim a Fonte de sua individualidade, quanto mais compreender a grande Lei genérica e lhe obedecer, mais poderá aplicá-la especificamente ao que desejar.
Porém, existe uma condição essencial: é que você seja purificado e lavado. "Se eu não te lavar, não terás parte de Mim", disse Jesus a Pedro, expressando a idéia do Espírito Universal, que há de purificar-lhe para que possa receber. Sem essa purificação, não poderá participar do banquete divino a efetuar-se em seguida.
A Ciência e a Religião não são duas coisas separadas. Ambas têm o mesmo objetivo, que é aproximar-nos do ponto em que nos encontramos mais em contato com a Causa Universal. Só o reconhecimento pessoal da Suprema Verdade pode dar a Vida Eterna. Todavia, a perfeição não é alcançada num momento, e é preciso que diariamente o indivíduo "banhe" sua alma nas águas cristalinas da Divina Mente Universal, para que esta se mantenha pura e em contato contínuo com a fonte da vida.
Consentir em permanecer consciente da separação do Espírito Universal é aceitar a idéia de Desintegração, que é o Princípio da Morte.
O Espírito da Verdade o guiará para toda Verdade, e a posse da Verdade total trará a você a posse de todo Poder. Por outro lado, se o Espírito da Verdade não pode ser outro senão o Espírito da Vida, a aquisição da Verdade total deve levar ao poder de uma vida ilimitada.
A sua Liberdade reside na força criadora do seu pensamento. Se você permitir que o seu pensamento persista numa ordem inversa, você perpetuará essa ordem; porém, se, penetrando além da superfície das coisas, você fixar seu pensamento na sua natureza essencial, você verá que nada pode ser essencialmente mau, e considerará tudo bom em seu pensamento, ajudando assim a corrigir as falsas idéias da humanidade.
O ponto que exige sua atenção nas palavras do Mestre é que você não precisa da intervenção de terceiros para implorar "o Pai" em seu benefício, pois Ele mesmo o ama. Essa afirmação o liberta completamente das opiniões imperfeitas da teologia. Aceitando o Ideal Divino como seu próprio, você fornece as condições necessárias para que a Mente Subconsciente Universal possa diferenciar-se na expressão particular e concreta de sua personalidade.
A Bíblia toda é o desenvolvimento da afirmação de que o Homem é feito à imagem de Deus, e os ensinos de Jesus são a proclamação dessa Verdade. O ensino de Jesus pode ser resumido em poucas palavras: "O que realmente sois em essência é uma concentração do ÚNICO Espírito de Vida Universal na individualidade consciente, e se viverdes tendo como ponto de partida o reconhecimento dessa Verdade, ela vos libertará. Não podereis conseguir isso enquanto julgardes que tendes um centro e o Infinito tem outro. Só podeis fazê-lo reconhecendo que os dois centros coincidem, e que Aquele que, sendo infinito, é incapaz de centralização em Si mesmo, encontra o centro em vós. Pensai nessas coisas até compreenderdes bem que não pode ser de outra forma, e então caminhai com perfeita confiança, sabendo que os pricípios universais devem agir necessariamente com a mesma precisão matemática em vós quanto nas atrações da matéria ou nas vibrações do éter".
sexta-feira, janeiro 26, 2007
O Segredo da Vida, da Luz e do Amor - 17
Introdução [Segredo do Amor]
"O amor é a cola do Universo"
Você pode dirigir as suas forças para o lado do egoismo, colhendo assim os amargos frutos da discórdia e da destruição, ou aplicá-las para o Bem, a Harmonia e a Justiça, recebendo os frutos da Paz, da Saúde e da Prosperidade.
O Princípio Essencial do Amor é Deus e, portanto, somente à proporção que você se aproximar d'Ele, você alcançará as forças do amor verdadeiro, puro e satisfatório, livre das desilusões que acompanham toda afeição em que não entram os princípios superiores de seu ser.
Não pense, porém, que para alcançar esse amor, você precisará sair fora das linhas normais da evolução e tornar-se um ser excessivamente bom e tolerante a tal ponto que façam de você um capacho humano; pelo contrário, você tornar-se-á cada vez mais senhor de seu ambiente e fará com que lhe obedeçam magicamente sem o menor esforço de sua parte.
O amor verdadeiro e único capaz de satisfazer, sendo uma expressão de Deus, deve ser espontâneo e vir do íntimo, e tudo o mais que não tiver essa base não merece o nome de amor.
O amor representa a expansão natural da Vida Divina produzindo seres semelhantes e, por conseguinte, é uma coisa sagrada e que merece toda consideração e respeito. Entretanto, a natureza se serve do mecanismo físico do amor para produzir a adaptação das formas de vida aos objetivos universais do Criador.
As lutas da humanidade são destinadas a levar os homens a se amarem e se compreenderem mutuamente, pois sem isso não haverá paz, nem felicidade na terra, porque os seres humanos são membros de um só corpo espiritual e a imperfeição ou sofrimento de uma só parte repercute infalivelmente em todo o organismo.
A humanidade vai entrar na quinta fase da evolução criadora, e todo aquele que não tiver procedido de acordo com a lei da fraternidade, será posto de lado pela corrente da vida, sendo arrastado pela corrente da dissolução para as trevas exteriores.
Na fase que atualmente atravessa a humanidade, efetua-se o momento de ajuste de contas, para que se possa evidenciar os que trabalham por amor à obra e obediência à lei do Criador e os que se serviram dos benefícios divinos para seus fins egoístas. É a divisão dos caminhos. Aqueles que lançaram a boa semente para que produzisse frutos de vida que alimentasse os famintos, verão sua seara progredir e produzir frutos em maior abundância e mais deliciosos. Porém, os que enfeixaram os frutos em seus celeiros, desobedecendo à ordem do Senhor, irão vê-los transformados em pó e cinza, pois a ceifa do Senhor será completa para obter-se um terreno mais apropriado para novo plantio.
Somente o amor e a fraternidade poderão desviar a humanidade do caos em que se encontra, porque é somente a força do amor que poderá mostrar ao homem a solução dos problemas da vida terrestre.
Enquanto tiver apego às coisas materiais e não as considerar como simples meios de manifestar, numa expressão mais completa, a Vida Criadora, não poderá receber do Universal o elemento fecundador da existência: o Amor, que tudo harmoniza e permite à Vida expressar-se com maior perfeição em suas formas criadas.
Não somos todos um na substância da mente universal, Deus? Não somos todos uma grande família? Não é cada criança, cada pessoa nascida, seja qual for a casta, um membro dessa grande família? Por que, pois, pretendem os homens estabelecer barreiras que não existem espiritualmente?
O conhecimento das leis do Amor dissolve essas tendências egoístas e levará os homens a se amarem fraternalmente, reconhecendo seu verdadeiro lugar no plano do infinito.
O desenvolver do amor na sua mais perfeita expansão, unindo a criatura ao Criador, é objetivo de toda evolução. O Ódio é apenas uma inversão do Amor.
[continua]
O Princípio Essencial do Amor é Deus e, portanto, somente à proporção que você se aproximar d'Ele, você alcançará as forças do amor verdadeiro, puro e satisfatório, livre das desilusões que acompanham toda afeição em que não entram os princípios superiores de seu ser.
Não pense, porém, que para alcançar esse amor, você precisará sair fora das linhas normais da evolução e tornar-se um ser excessivamente bom e tolerante a tal ponto que façam de você um capacho humano; pelo contrário, você tornar-se-á cada vez mais senhor de seu ambiente e fará com que lhe obedeçam magicamente sem o menor esforço de sua parte.
O amor verdadeiro e único capaz de satisfazer, sendo uma expressão de Deus, deve ser espontâneo e vir do íntimo, e tudo o mais que não tiver essa base não merece o nome de amor.
O amor representa a expansão natural da Vida Divina produzindo seres semelhantes e, por conseguinte, é uma coisa sagrada e que merece toda consideração e respeito. Entretanto, a natureza se serve do mecanismo físico do amor para produzir a adaptação das formas de vida aos objetivos universais do Criador.
As lutas da humanidade são destinadas a levar os homens a se amarem e se compreenderem mutuamente, pois sem isso não haverá paz, nem felicidade na terra, porque os seres humanos são membros de um só corpo espiritual e a imperfeição ou sofrimento de uma só parte repercute infalivelmente em todo o organismo.
A humanidade vai entrar na quinta fase da evolução criadora, e todo aquele que não tiver procedido de acordo com a lei da fraternidade, será posto de lado pela corrente da vida, sendo arrastado pela corrente da dissolução para as trevas exteriores.
Na fase que atualmente atravessa a humanidade, efetua-se o momento de ajuste de contas, para que se possa evidenciar os que trabalham por amor à obra e obediência à lei do Criador e os que se serviram dos benefícios divinos para seus fins egoístas. É a divisão dos caminhos. Aqueles que lançaram a boa semente para que produzisse frutos de vida que alimentasse os famintos, verão sua seara progredir e produzir frutos em maior abundância e mais deliciosos. Porém, os que enfeixaram os frutos em seus celeiros, desobedecendo à ordem do Senhor, irão vê-los transformados em pó e cinza, pois a ceifa do Senhor será completa para obter-se um terreno mais apropriado para novo plantio.
Somente o amor e a fraternidade poderão desviar a humanidade do caos em que se encontra, porque é somente a força do amor que poderá mostrar ao homem a solução dos problemas da vida terrestre.
Enquanto tiver apego às coisas materiais e não as considerar como simples meios de manifestar, numa expressão mais completa, a Vida Criadora, não poderá receber do Universal o elemento fecundador da existência: o Amor, que tudo harmoniza e permite à Vida expressar-se com maior perfeição em suas formas criadas.
Não somos todos um na substância da mente universal, Deus? Não somos todos uma grande família? Não é cada criança, cada pessoa nascida, seja qual for a casta, um membro dessa grande família? Por que, pois, pretendem os homens estabelecer barreiras que não existem espiritualmente?
O conhecimento das leis do Amor dissolve essas tendências egoístas e levará os homens a se amarem fraternalmente, reconhecendo seu verdadeiro lugar no plano do infinito.
O desenvolver do amor na sua mais perfeita expansão, unindo a criatura ao Criador, é objetivo de toda evolução. O Ódio é apenas uma inversão do Amor.
[continua]
quinta-feira, janeiro 25, 2007
O Segredo da Vida, da Luz e do Amor - 16
O Modelo Perfeito
A Bíblia nos apresenta o "Nome do Senhor", não só como objeto de suprema veneração, mas também como motivo de estudos, por meio do qual podemos dirigir a Força que nos fornecerá todo o bem e nos livrará de todo o mal.
O Nome especial pelo qual o Ente Divino é designado na Bíblia é Jehovah. Se investigarmos a significação desse nome, veremos que ele é a mais positiva expressão da universalidade, sendo a antítese do que se entende pela palavra "individual".
O Nome que você lê, Jehovah, compõe-se, em hebraico, de quatro letras: Jod, He, Vau, He, que, reunidas, formam a palavra IEVE, que vamos analisar. A letra Jod é um sinal minúsculo de forma definida, porém, não é mais que um ponto, e uma cuidadosa inspeção do alfabeto hebraico mostra que todas as outras letras são combinações desta forma inicial. Jod, por esse motivo, representa o Espírito Criador (associado à inspiração do ar). A idéia contrária é a de emissão do ar ou sopro, a qual é representada pela letra He, que designa aquilo que é emanado da Fonte da Vida. Assim, pois, o Jod designa a Vida Essencial e o He a Vida Derivada. A letra Vau, isolada, significa e, expressando assim a idéia de "laço". Ela é seguida pela repetição do He, de modo que a segunda parte do nome sagrado exprime a idéia da pluralidade das vidas derivadas e relacionadas por um laço comum, simbolizando a Unidade ao passar para a manifestação como multiplicidade dos seres individuais. Conclusão: Deus é o UNO, de que todas as individualidades provêm.
A primeira parte do nome divino é representado pela letra Jod. A segunda parte do mesmo nome é representada por Eve, que, como vimos, designa o Princípio da Vida Individualizada ou a Alma, e assim, essa parte do Nome Sagrado não só designa a Multiplicidade, mas também indica o fato de que a vida derivada ocupa, em relação à vida original, a posição da mulher em relação ao homem.
É preciso que haja a Dualidade para que a Unidade possa passar a todas as formas e belezas da manifestação. Essa simples afirmação é que, a fim de que se execute um trabalho qualquer, é preciso que exista alguma coisa que o execute e outra que sirva de substância, isto é, um fator ativo (yang) e outro passivo (yin). O Passivo Universal é produzido pelo Ativo Universal, como seu complemento necessário. Do reconhecimento desses dois princípios de ação mútua, resulta a tríplice natureza de todo ente definido, porquanto tudo o que é produzido pela ação mútua que se efetua entre eles, não é simples reprodução de um deles, mas sim uma mistura dos dois e tem em si uma natureza própria e independente, não sendo igual aos dois princípios originais. Logo, o nome de Jehovah contém em si a afirmação dos três princípios fundamentais do Universo: a Unidade, a Dualidade e a Trindade.
A "Palavra de Poder" é o nome divino. A "Palavra Perdida", também de poder, é EU SOU. O EU SOU é sempre a base do ensino de Jesus: "EU SOU o Caminho, a Verdade e a Vida", "EU SOU a Ressureição e a Vida", "Se não crerdes no EU SOU, perecereis em vossos pecados".
Essas expressões e outras semelhantes lançam uma extraordinária luz sobre o ser humano, quando o indivíduo compreende que o Mestre não falava de si mesmo, mas sim do Princípio Individualizado, no sentido genérico e aplicável a todo o gênero humano. Você precisa apenas do reconhecimento daquele EU ÍNTIMO que é puro espírito, e, portanto, não está sujeito a quaisquer condições exteriores. Todas as condições resultam de uma combinação das duas condições originais que são o Tempo e o Espaço. Como essas duas condições primitivas não podem dar-se na existência essencial, sendo apenas criadas pelo Pensamento nelas, o verdadeiro reconhecimento do EU SOU traz a consciência da existência eterna como é na realidade, emitindo formas e recolhendo-as à sua vontade. Saber isso é conhecer a própria Vida e todo conhecimento das aparências da Vida.
A "Palavra de Poder" que o libertará é o Nome Divino por inteiro, e não uma parte sem a outra. É a separação das suas duas partes, a Masculina e a Feminina, que produziu a extensa e penosa perigrinação da humanidade através dos séculos. Um dia, porém, dar-se-á a grande união do Céu com a Terra, do espiritual com o material, e toda a natureza se congregará no canto da alegria, produzindo sempre novas harmonias, desde o momento dessa grande união entre o espírito e o corpo, denominada Casamento Místico.
Quando compenetrar-se da verdadeira natureza do seu EU SOU, compreenderá e sentirá que você não precisa pedir o auxílio limitado de outros seres, mas sim que você possui em si a fonte inesgotável de todas as forças, faltando-lhe apenas adquirir a consciência de Sua presença para conseguir os resultados almejados. Tudo aquilo de que precisa só pode vir por meio do seu EU SOU, dirigido conscientemente pelo seu pensamento claro do que quer, e o auxílio que os outros poderão prestar-lhe consiste apenas em auxiliar o despertar de sua consciência do EU SOU que reside eternamente dentro de você.
Portanto, é indispensável que sua consciência seja aberta ao influxo superior, se quiser que as suas aspirações se realizem. Não é a força da corrente que produz os resultados, mas sim o seu contato com ela. Se ligar dois fios por meio de uma lâmpada, a corrente que neles passa produzirá a iluminação, embora possa não ser muito forte; porém, por mais fortes que sejam os fios e a corrente, se não houver a lâmpada ou seu equivalente, não poderá haver luz. Compreenderá agora por que é que, se não acreditar no EU SOU, que é o Deus presente e vivo em você, perecerá em seus pecados, porque, como diz a Bíblia, "o pecado é a transgressão da Lei", e a transgressão ignorante da Lei terá seu castigo com a mesma certeza dque a transgressão voluntária, pois aquele que põe a mão no fogo sofre as conseqüências disso, saiba ou não que não deve fazê-lo.
Por conseguinte, se desobedecer a lei de sua existência pro ignorá-la, isso não impede que sofra as conseqüências, deixando de elevar-se à Vida de Liberdade e Alegria, que inevitavelmente terá, se adquirir a plena consciência do poder de seu EU SOU.
Não se esqueça que a meta final de sua existência é a Liberdade perfeita. A observação perfeita da Lei produz a Liberdade completa. A Árvore da Vida é a Árvore da Liberdade, a qual não cresce espontaneamente, mas precisa ser plantada em bom terreno e cultivada diariamente com carinho.
A linha de seu progresso depende de aplicar os conhecimentos que você possui, pois, se não pratica um princípio, você não acredita realmente nele, e o poder que o fará vencer as dificuldades é a confiança na VIDA ETERNA em si, a qual é a expressão individualizada do EU SOU.
Se você compreendeu o que foi escrito aqui, terá alcançado a idéia de que, sendo feito à imagem e semelhança de Deus, você é constituído de três aparelhos conjugados que funcionam sob a direçaõ do Espírito, e quando conseguir harmonizar perfeitamente os movimentos desses aparelhos, que são Mente, Alma e Corpo, a corrente de vida e de inteligência eterna e universal que por ele passa, coloca em sua mente todo saber que você precisa no momento.
Para harmonizar seu pensamento com as forças espirituais, você deve aplicar a sua imaginação, o seu pensamento e a sua palavra na direção da idéia que deseja manifestar, pois assim formará um molde mental através do qual se canalizarão as forças, produzindo os efeitos desejados.
[continua]
O Nome especial pelo qual o Ente Divino é designado na Bíblia é Jehovah. Se investigarmos a significação desse nome, veremos que ele é a mais positiva expressão da universalidade, sendo a antítese do que se entende pela palavra "individual".
O Nome que você lê, Jehovah, compõe-se, em hebraico, de quatro letras: Jod, He, Vau, He, que, reunidas, formam a palavra IEVE, que vamos analisar. A letra Jod é um sinal minúsculo de forma definida, porém, não é mais que um ponto, e uma cuidadosa inspeção do alfabeto hebraico mostra que todas as outras letras são combinações desta forma inicial. Jod, por esse motivo, representa o Espírito Criador (associado à inspiração do ar). A idéia contrária é a de emissão do ar ou sopro, a qual é representada pela letra He, que designa aquilo que é emanado da Fonte da Vida. Assim, pois, o Jod designa a Vida Essencial e o He a Vida Derivada. A letra Vau, isolada, significa e, expressando assim a idéia de "laço". Ela é seguida pela repetição do He, de modo que a segunda parte do nome sagrado exprime a idéia da pluralidade das vidas derivadas e relacionadas por um laço comum, simbolizando a Unidade ao passar para a manifestação como multiplicidade dos seres individuais. Conclusão: Deus é o UNO, de que todas as individualidades provêm.
A primeira parte do nome divino é representado pela letra Jod. A segunda parte do mesmo nome é representada por Eve, que, como vimos, designa o Princípio da Vida Individualizada ou a Alma, e assim, essa parte do Nome Sagrado não só designa a Multiplicidade, mas também indica o fato de que a vida derivada ocupa, em relação à vida original, a posição da mulher em relação ao homem.
É preciso que haja a Dualidade para que a Unidade possa passar a todas as formas e belezas da manifestação. Essa simples afirmação é que, a fim de que se execute um trabalho qualquer, é preciso que exista alguma coisa que o execute e outra que sirva de substância, isto é, um fator ativo (yang) e outro passivo (yin). O Passivo Universal é produzido pelo Ativo Universal, como seu complemento necessário. Do reconhecimento desses dois princípios de ação mútua, resulta a tríplice natureza de todo ente definido, porquanto tudo o que é produzido pela ação mútua que se efetua entre eles, não é simples reprodução de um deles, mas sim uma mistura dos dois e tem em si uma natureza própria e independente, não sendo igual aos dois princípios originais. Logo, o nome de Jehovah contém em si a afirmação dos três princípios fundamentais do Universo: a Unidade, a Dualidade e a Trindade.
A "Palavra de Poder" é o nome divino. A "Palavra Perdida", também de poder, é EU SOU. O EU SOU é sempre a base do ensino de Jesus: "EU SOU o Caminho, a Verdade e a Vida", "EU SOU a Ressureição e a Vida", "Se não crerdes no EU SOU, perecereis em vossos pecados".
Essas expressões e outras semelhantes lançam uma extraordinária luz sobre o ser humano, quando o indivíduo compreende que o Mestre não falava de si mesmo, mas sim do Princípio Individualizado, no sentido genérico e aplicável a todo o gênero humano. Você precisa apenas do reconhecimento daquele EU ÍNTIMO que é puro espírito, e, portanto, não está sujeito a quaisquer condições exteriores. Todas as condições resultam de uma combinação das duas condições originais que são o Tempo e o Espaço. Como essas duas condições primitivas não podem dar-se na existência essencial, sendo apenas criadas pelo Pensamento nelas, o verdadeiro reconhecimento do EU SOU traz a consciência da existência eterna como é na realidade, emitindo formas e recolhendo-as à sua vontade. Saber isso é conhecer a própria Vida e todo conhecimento das aparências da Vida.
A "Palavra de Poder" que o libertará é o Nome Divino por inteiro, e não uma parte sem a outra. É a separação das suas duas partes, a Masculina e a Feminina, que produziu a extensa e penosa perigrinação da humanidade através dos séculos. Um dia, porém, dar-se-á a grande união do Céu com a Terra, do espiritual com o material, e toda a natureza se congregará no canto da alegria, produzindo sempre novas harmonias, desde o momento dessa grande união entre o espírito e o corpo, denominada Casamento Místico.
Quando compenetrar-se da verdadeira natureza do seu EU SOU, compreenderá e sentirá que você não precisa pedir o auxílio limitado de outros seres, mas sim que você possui em si a fonte inesgotável de todas as forças, faltando-lhe apenas adquirir a consciência de Sua presença para conseguir os resultados almejados. Tudo aquilo de que precisa só pode vir por meio do seu EU SOU, dirigido conscientemente pelo seu pensamento claro do que quer, e o auxílio que os outros poderão prestar-lhe consiste apenas em auxiliar o despertar de sua consciência do EU SOU que reside eternamente dentro de você.
Portanto, é indispensável que sua consciência seja aberta ao influxo superior, se quiser que as suas aspirações se realizem. Não é a força da corrente que produz os resultados, mas sim o seu contato com ela. Se ligar dois fios por meio de uma lâmpada, a corrente que neles passa produzirá a iluminação, embora possa não ser muito forte; porém, por mais fortes que sejam os fios e a corrente, se não houver a lâmpada ou seu equivalente, não poderá haver luz. Compreenderá agora por que é que, se não acreditar no EU SOU, que é o Deus presente e vivo em você, perecerá em seus pecados, porque, como diz a Bíblia, "o pecado é a transgressão da Lei", e a transgressão ignorante da Lei terá seu castigo com a mesma certeza dque a transgressão voluntária, pois aquele que põe a mão no fogo sofre as conseqüências disso, saiba ou não que não deve fazê-lo.
Por conseguinte, se desobedecer a lei de sua existência pro ignorá-la, isso não impede que sofra as conseqüências, deixando de elevar-se à Vida de Liberdade e Alegria, que inevitavelmente terá, se adquirir a plena consciência do poder de seu EU SOU.
Não se esqueça que a meta final de sua existência é a Liberdade perfeita. A observação perfeita da Lei produz a Liberdade completa. A Árvore da Vida é a Árvore da Liberdade, a qual não cresce espontaneamente, mas precisa ser plantada em bom terreno e cultivada diariamente com carinho.
A linha de seu progresso depende de aplicar os conhecimentos que você possui, pois, se não pratica um princípio, você não acredita realmente nele, e o poder que o fará vencer as dificuldades é a confiança na VIDA ETERNA em si, a qual é a expressão individualizada do EU SOU.
Se você compreendeu o que foi escrito aqui, terá alcançado a idéia de que, sendo feito à imagem e semelhança de Deus, você é constituído de três aparelhos conjugados que funcionam sob a direçaõ do Espírito, e quando conseguir harmonizar perfeitamente os movimentos desses aparelhos, que são Mente, Alma e Corpo, a corrente de vida e de inteligência eterna e universal que por ele passa, coloca em sua mente todo saber que você precisa no momento.
Para harmonizar seu pensamento com as forças espirituais, você deve aplicar a sua imaginação, o seu pensamento e a sua palavra na direção da idéia que deseja manifestar, pois assim formará um molde mental através do qual se canalizarão as forças, produzindo os efeitos desejados.
[continua]
A Física da Consciência, do Espírito, da Alma e da Imortalidade - 3
A Física Quântica começou em 1900, com o alemão Max Planck [1858-1947, Prêmio Nobel em 1918]. Planck descobriu que a Energia [E](eletromagnética, pois ele trabalhava com energia térmica, uma forma de energia eletromagnética) emitida ou absorvida por um corpo é feita em forma de pacotes discretos (com níveis discretos da energia, contrário ao conceito clássico de variação contínua nos níveis de energia possíveis). Essa energia é igual a um múltiplo inteiro [n] de um valor mínimo [Emin]:
E = n.Emin
Esse valor mínimo possível de uma grandeza (energia, no caso) é chamado de quantum (e mais de um quantum - 2,3,4,... - é chamado de quanta). A energia, que obedece a esta condição de Planck, é dita energia quantizada e os estados de energia possíveis são chamados de Estados Quânticos. O número inteiro n é conhecido como número quântico.
Em 1905, o alemão Albert Einstein, estudando o Efeito Fotoelétrico (pelo qual recebeu posteriormente o Prêmio Nobel], formulou a Teoria Quântica das Ondas Eletromagnéticas. Se uma fonte emite energia vibrando numa freqüência f, seus níveis possíveis de energia são:
E = n.h.f com n = 1,2,3, etc
onde h é a constante de Planck e f é a freqüência de oscilação da fonte eletromagnética. Para essa fonte (com freqüência fixa) passar do estado quântico com energia E = nhf para um estado quântico com energia E = (n-1)hf , a fonte precisa emitir um pulso discreto de radiação eletromagnética (chamado de fóton, ou fotão, em Portugal) com energia E = hf . Este pacote discreto de energia afasta-se da fonte com a velocidade da luz c e, para não conflitar com a Teoria da Relatividade, possui uma massa nula. Dessa forma, o fóton passa a ser a nossa quarta partícula quântica, depois do elétron, próton e nêutron e fica inaugurada, também, a Teoria Quântica Corpuscular da Radiação (Onda Eletromagnética). Portanto, partículas quânticas podem se comportar como onda ou como partícula (dependendo do experimento observado), conhecido como Princípio da Dualidade Partícula-Onda. Portanto, a luz (onda eletromagnética) pode ser tratada como algo material, como matéria, e não como apenas uma onda eletromagnética pura (com determinada energia).
[continua]
terça-feira, janeiro 23, 2007
O Segredo da Vida, da Luz e do Amor - 15
A Confusão das Idéias
A Lei Cósmica da Desintegração entra em atividade desde o momento que o poder dirigente da Inteligência é tolhido de qualquer forma. Assim, desde o momento em que o indivíduo deixa de reconhecer a Deus como seu Guarda, Protetor e Guia, as manifestações inferiores da Força Cósmica Universal o atacam de todos os lados. Não entraremos no estudo do fato material do Dilúvio e passaremos apenas a analisar o simbolismo da Arca.
Como a "Água" [do Dilúvio] significa o princípio psíquico, então a Arca designará aquilo que se apóia no princípio psíquico e que tem uma natureza oposta, porém, correspondente, a saber: o nosso corpo. A Arca não é independente da água, porém é formada com o fim de flutuar sobre ela, e assim, também, o corpo é expressamente adaptado à natureza do homem de modo a formar com ela o princípio espiritual da Vida, uma individualidade completa.
Ora, é precisamente no reconhecimento dessa Totalidade que se encontra refúgio contra todas as perturbações psíquicas. Não se pode esquecer de que o corpo é, em igualdade com a alma, instrumento de manifestação do Espírito. É a união dos três num só todo, que constitui a realidade completa da Vida e, portanto, o corpo, que também é sagrado, é representado pela santidade da Arca.
A Arca de Noé era uma construção sólida, feita conforme um modelo, cujos detalhes foram dados pelo Divino Arquiteto, exemplificando assim as proporções exatas do corpo humano; e pode-se notar ainda, de passagem, que as proporções do corpo humano representam as principais medidas do sistema solar.
Em resumo, podemos dizer que a Arca, com sua liberdade de movimento sobre as águas, simboliza o fato de que a realização completa da Vida só pode ser alcançada na Tríplice Unidade de corpo, alma e espírito, e não pela separação entre eles. A verdadeira realidade está na harmoniosa integração dos três em um.
O mundo de Deus é um mundo de Verdade, em que as formas evanescentes não podem tomar o lugar da Realidade perfeita, e a Arca é um dos símbolos dessa realização. Essa realização completa da Tríplice Unidade é o primeiro passo para a libertação final. Porém, no ato de escapar do perigo do Dilúvio, o indivíduo encontra outro perigo do lado contrário: o de considerar o lado corporal da vida como sendo tudo, como se acha simbolizado na Bíblia pela Torre de Babel.
Deixando-se absorver pelas forças do plano astral, a humanidade perdeu o seu equilíbrio e materializou o Dilúvio, que a devorou. Em seguida, veio a nova humanidade, com a sua reação materialista, produzindo a Torre de Babel.
Deve-se lembrar que essa torre foi construída de tijolos, isto é, de uma substância que é apenas barro, a mesma "terra vermelha" de que Adão foi formado e, portanto, é inteiramente diversa da Jerusalém Celeste, que é construída com ouro e pedras preciosas.
Uma casa designa naturalmente uma habitação, e a construção da Torre de Babel para livrar-se das águas de um dilúvio é a reação contra o elemento psíquico, a qual nega completamente a existência das coisas espirituais e considera o corpo e seu ambiente material como sendo o homem completo. É o mesmo erro anterior de construir o edifício da Perfeição com base numa só parte, a qual agora passava a ser a material, quando, anteriormente, era a psíquica. Isto equivale a querer matematicamente que um terço seja igual a Um.
A conseqüência natural disso foi a confusão das línguas.
Com efeito, a linguagem é uma expressão do Pensamento, e se as idéias relativas à realidade não contiverem a infinitude de causas secundárias que aparecem no mundo material, não poderão achar-se agrupadas ao redor de uma Unidade Central e, por conseguinte, em vez de constituírem um conhecimento certo, formarão apenas uma multidão de opiniões discordantes baseadas nos aspectos variáveis do mundo externo.
Assim, a humanidade materializada caiu na confusão e divergência de opiniões que vêm dominando desde há muitos séculos.
Existem certos grandes princípios universais que se estendem por todos os planos da existência, descendo desde o mais alto até o mais baixo. Não são numerosos, e não é difícil compreender as relações que existem entre eles, porém, você tem dificuldades em reconhecer a identidade dos mesmos princípios quando os encontra num plano diferente, como, por exemplo, nos planos físico e psíquico, respectivamente, e, por conseguinte, parecem numerosos e complicados.
Pela instrução de Jesus à Samaritana, sabe-se que Deus é o Espírito Universal, e, como universal, não pode ter personalidade.
Todos temos que resolver o problema de nossa relação com a Mente Infinita por nós mesmos, e ninguém pode ajudar-nos nessa luta, que se passa na obscuridade de nosso foro íntimo.
As pessoas que viram a Veradade não podem mais fechar os olhos. O ponto de vista que guia seus passos não pode ser compreendido pelos que o rodeiam.
A concentração de esforço é o primeiro fator da vitória. O nome de Israel se compõe de três sílabas, cada uma das quais tem um grande valor. A primeira , Is, exprime a aspiração do ar e, assim, designa o Princípio da Vida em geral e, particularmente, a vida individual. No Egito, a individualização do Princípio da Vida tinha o nome de culto de Isis, ou princípio feminino. A sílaba Ra é o nome do grande deus solar egípcio, ou princípio masculino. A terceira sílaba, El, denota o Ente Universal e sua individualização no homem (Elohim). Enfim, as três sílabas combinadas denotam a harmonia entre os três elementos: corpo, alma e espírito.
Para que o ser humano possa alcançar a liberdade, é preciso que realize esses três aspectos do Ser: o físico, o psíquico e o espiritual.
Nunca se deve perder de vista que existe UMA SÓ VIDA, embora haja três expressões diversas em nós, e é pela harmonização dos três elementos que poderemos constituir nossa entidade perfeita e capaz de manifestar todas as qualidades expressas no nome Israel.
A vida é uma atividade perpétua; não, porém, uma luta incessante. O valor de nossas obras é proporcional à nossa energia de viver e é exatamente na proporção em que expandimos nossos atos que nossa capacidade de vida aumenta.
Ninguém pode desenvolver-se em seu lugar. A rapidez e a firmeza do seu desenvolvimento dependem de seus esforços em adquirir conhecimento das leis físicas, psíquicas e espirituais que regem o desenvolvimento normal do indivíduo.
[continua]
Como a "Água" [do Dilúvio] significa o princípio psíquico, então a Arca designará aquilo que se apóia no princípio psíquico e que tem uma natureza oposta, porém, correspondente, a saber: o nosso corpo. A Arca não é independente da água, porém é formada com o fim de flutuar sobre ela, e assim, também, o corpo é expressamente adaptado à natureza do homem de modo a formar com ela o princípio espiritual da Vida, uma individualidade completa.
Ora, é precisamente no reconhecimento dessa Totalidade que se encontra refúgio contra todas as perturbações psíquicas. Não se pode esquecer de que o corpo é, em igualdade com a alma, instrumento de manifestação do Espírito. É a união dos três num só todo, que constitui a realidade completa da Vida e, portanto, o corpo, que também é sagrado, é representado pela santidade da Arca.
A Arca de Noé era uma construção sólida, feita conforme um modelo, cujos detalhes foram dados pelo Divino Arquiteto, exemplificando assim as proporções exatas do corpo humano; e pode-se notar ainda, de passagem, que as proporções do corpo humano representam as principais medidas do sistema solar.
Em resumo, podemos dizer que a Arca, com sua liberdade de movimento sobre as águas, simboliza o fato de que a realização completa da Vida só pode ser alcançada na Tríplice Unidade de corpo, alma e espírito, e não pela separação entre eles. A verdadeira realidade está na harmoniosa integração dos três em um.
O mundo de Deus é um mundo de Verdade, em que as formas evanescentes não podem tomar o lugar da Realidade perfeita, e a Arca é um dos símbolos dessa realização. Essa realização completa da Tríplice Unidade é o primeiro passo para a libertação final. Porém, no ato de escapar do perigo do Dilúvio, o indivíduo encontra outro perigo do lado contrário: o de considerar o lado corporal da vida como sendo tudo, como se acha simbolizado na Bíblia pela Torre de Babel.
Deixando-se absorver pelas forças do plano astral, a humanidade perdeu o seu equilíbrio e materializou o Dilúvio, que a devorou. Em seguida, veio a nova humanidade, com a sua reação materialista, produzindo a Torre de Babel.
Deve-se lembrar que essa torre foi construída de tijolos, isto é, de uma substância que é apenas barro, a mesma "terra vermelha" de que Adão foi formado e, portanto, é inteiramente diversa da Jerusalém Celeste, que é construída com ouro e pedras preciosas.
Uma casa designa naturalmente uma habitação, e a construção da Torre de Babel para livrar-se das águas de um dilúvio é a reação contra o elemento psíquico, a qual nega completamente a existência das coisas espirituais e considera o corpo e seu ambiente material como sendo o homem completo. É o mesmo erro anterior de construir o edifício da Perfeição com base numa só parte, a qual agora passava a ser a material, quando, anteriormente, era a psíquica. Isto equivale a querer matematicamente que um terço seja igual a Um.
A conseqüência natural disso foi a confusão das línguas.
Com efeito, a linguagem é uma expressão do Pensamento, e se as idéias relativas à realidade não contiverem a infinitude de causas secundárias que aparecem no mundo material, não poderão achar-se agrupadas ao redor de uma Unidade Central e, por conseguinte, em vez de constituírem um conhecimento certo, formarão apenas uma multidão de opiniões discordantes baseadas nos aspectos variáveis do mundo externo.
Assim, a humanidade materializada caiu na confusão e divergência de opiniões que vêm dominando desde há muitos séculos.
Existem certos grandes princípios universais que se estendem por todos os planos da existência, descendo desde o mais alto até o mais baixo. Não são numerosos, e não é difícil compreender as relações que existem entre eles, porém, você tem dificuldades em reconhecer a identidade dos mesmos princípios quando os encontra num plano diferente, como, por exemplo, nos planos físico e psíquico, respectivamente, e, por conseguinte, parecem numerosos e complicados.
Pela instrução de Jesus à Samaritana, sabe-se que Deus é o Espírito Universal, e, como universal, não pode ter personalidade.
Todos temos que resolver o problema de nossa relação com a Mente Infinita por nós mesmos, e ninguém pode ajudar-nos nessa luta, que se passa na obscuridade de nosso foro íntimo.
As pessoas que viram a Veradade não podem mais fechar os olhos. O ponto de vista que guia seus passos não pode ser compreendido pelos que o rodeiam.
A concentração de esforço é o primeiro fator da vitória. O nome de Israel se compõe de três sílabas, cada uma das quais tem um grande valor. A primeira , Is, exprime a aspiração do ar e, assim, designa o Princípio da Vida em geral e, particularmente, a vida individual. No Egito, a individualização do Princípio da Vida tinha o nome de culto de Isis, ou princípio feminino. A sílaba Ra é o nome do grande deus solar egípcio, ou princípio masculino. A terceira sílaba, El, denota o Ente Universal e sua individualização no homem (Elohim). Enfim, as três sílabas combinadas denotam a harmonia entre os três elementos: corpo, alma e espírito.
Para que o ser humano possa alcançar a liberdade, é preciso que realize esses três aspectos do Ser: o físico, o psíquico e o espiritual.
Nunca se deve perder de vista que existe UMA SÓ VIDA, embora haja três expressões diversas em nós, e é pela harmonização dos três elementos que poderemos constituir nossa entidade perfeita e capaz de manifestar todas as qualidades expressas no nome Israel.
A vida é uma atividade perpétua; não, porém, uma luta incessante. O valor de nossas obras é proporcional à nossa energia de viver e é exatamente na proporção em que expandimos nossos atos que nossa capacidade de vida aumenta.
Ninguém pode desenvolver-se em seu lugar. A rapidez e a firmeza do seu desenvolvimento dependem de seus esforços em adquirir conhecimento das leis físicas, psíquicas e espirituais que regem o desenvolvimento normal do indivíduo.
[continua]
segunda-feira, janeiro 22, 2007
A Física da Consciência, do Espírito, da Alma e da Imortalidade - 2
A Ciência chegou à conclusão de que existem apenas quatro tipos distintos de interações (forças) fundamentais agindo nas substâncias/corpos presentes no Universo:
1- força eletromagnética
2- força gravitacional
3- força nuclear fraca
4- força nuclear forte
A interação/força eletromagnética surge e atua em corpos/matérias que possuem uma propriedade chamada de carga elétrica. Uma única carga elétrica gera um Campo Eletromagnético que se estende, em princípio, por todos os pontos do Universo, onde irá atuar a interação/força eletromagnética.
As demais três forças/interações [gravitacional, nuclear fraca, nuclear forte] surgem e atuam em todos os corpos que possuem a propriedade chamada de massa. O físico alemão Albert Einstein [1879-1955, Prêmio Nobel em 1921] provou, na sua Teoria da Relatividade Geral (que explica a interação gravitacional), que a presença de uma massa em um ponto do universo (e, portanto, do campo eletromagnético) distorce/deforma a distribuição do campo em torno desse objeto com massa (em termos de espaço e tempo), o que dá surgimento à força gravitacional. Uma analogia que costuma ser usada para entender isso é: suponha que se coloque uma bola bem pesada em cima de um colchão; isto vai deformar o colchão no entorno da bola pesada; se soltarmos pequenas bolinhas onde existe a deformação do colchão, essas bolinhas irão deslocar-se em direção à bolona pesada, simulando a atração gravitacional gerada pela bolona (devido à deformação, no espaço, do colchão, devido à presença da bolona). Como no caso do campo eletromagnético, qualquer massa gera um campo gravitacional que se espalha por todo o universo.
As duas outras forças que dependem de massa [nuclear fraca e nuclear forte], como o próprio nome indica, atuam apenas na região do núcleo dos átomos constituintes dos corpos. A força nuclear fraca é responsável pelo fenômeno do decaimento radioativo e a força nuclear forte é responsável pela estabilidade do núcleo atômico, mantendo unidas as partículas carregadas eletricamente (chamadas prótons, que tenderiam a se repelirem por terem todos o mesmo tipo de carga elétrica, chamada positiva) nesse núcleo.
Todos os corpos, visíveis ou invisíveis, são constituídos por átomos de vários tipos. Em qualquer átomo, sempre estarão atuando as quatro interações citadas acima e entre 2 átomos estarão presentes apenas duas interações: gravitacional e eletromagnética. Qualquer átomo é constituído por partículas elementares estáveis (todas com massas definidas e distintas) chamadas de elétron (ou eletrão, em Portugal) (na parte mais exterior do átomo, com carga elétrica negativa), próton (protão) (no núcleo do átomo, com carga elétrica positiva) e nêutron (neutrão) (no núcleo atômico, sem presença de carga elétrica). Se aplicarmos a Teoria da Relatividade Geral de Einstein ao núcleo atômico, que é constituído de massa, devido aos prótons e nêutrons, poderíamos dizer que as forças nucleares fraca e forte são resultado da distorção gerada no campo devido a essas massas, tornando essas forças situações particulares microscópicas da força gravitacional macroscópica [concordando com o ditado: "Assim fora como dentro", pois o átomo é um sistema planetário microscópico**]. A teoria que explica o funcionamento dos átomos constituintes de todos os corpos se chama Física Quântica (ou Mecânica Quântica, Teoria Quântica do Campo). Podemos, portanto, dizer que elétrons, prótons e nêutrons são objetos quânticos (partículas quânticas), que seguem as leis da física quântica.
[continua]
**Essa analogia micro/macro pode levar a algumas conclusões curiosas: como o átomo é um objeto ôco (existe um espaço vazio entre a camada de elétrons e o núcleo atômico), o planeta Terra poderia também ser ôco, com um núcleo (sol) em seu interior. Existe uma Teoria da Terra Ôca que diz exatamente isso; vários cientistas famosos (por terem suas pesquisas utilizadas até hoje) compartilharam dessa idéia, como o astrônomo/matemático britânico Edmond Halley [1656-1742], famoso por ter seu nome associado a um cometa, e o matemático/físico suiço Leonhard Euler [1707-1783].
O Segredo da Vida, da Luz e do Amor - 14
Decadência do Saber Mal Aplicado
Na falta de um reconhecimento perfeito do Motivo Universal, acontece que sua máquina, cedo ou tarde, se desmantela, e o motivo é transferido para outros centros nos quais o mesmo processo é repetido, e assim a Vida e a Morte se alternam num ciclo vicioso. O processo desintegrante é o Construtor Universal que toma o material para novas construções de uma habitação sem morador; isto é, de um organismo que ainda não alcançou a medida de inteligência necessária para perpetuar o Motivo Universal em si, ou, como o Mestre expressou na parábola das dez virgens, aqueles que não têm a quantidade necessária de óleo para conservar acesas as lâmpadas. Essa força Negativa desintegrante é a Força Integrante agindo no organismo que está sendo dissolvido. Não é outro poder. Tanto a Bíblia como o bom senso nos dizem que, no final, só pode haver Um Poder no Universo, que deve, portanto, ser o Poder Formador, de modo que não pode existir um poder negativo em si; porém, mostra-se negativo em relação ao indivíduo particular, se este, por falta de reconhecimento, deixa de fornecer as condições necessárias para que aja positivamente. Sempre estará em atividade, pois a sua própria essência é uma atividade incessante, porém, se agirá positiva ou negativamente em relação a você, depende inteiramente de você fornecer condições positivas ou negativas para a sua manifestação.
Aquilo que dá ao Poder Positivo uma ação negativa é você não poder reconhecer inteligentemente sua própria individualização desse poder. Nas formas inferiores de vida, essa incapacidade é inevitável, porque não se acham de posse de um organismo capaz desse reconhecimento. Você tem em si próprio o organismo apropriado, porém, só procura tirar conhecimento das experiências passadas, as quais foram necessariamente de ordem negativa, e não procura, pela ação combinada da razão e da fé, encontrar no Infinito o desenvolvimento de possibilidades ilimitadas; e assim emprega sua inteligência para negar aquilo que, se o afirmasse, seria, em você, a fonte de renovação perpétua. O Poder Negativo, portanto, tem sua raiz em sua negação do Afirmativo; e assim, você morre porque ainda não aprendeu a compreender o Princípio da Vida. O poder do Negativo consiste em afirmar que é verdade aquilo que não o é. A palavra "diabo" vem do grego diabolos, que quer dizer "falso acusador" ou "falso afirmador", e esse nome é, portanto, suficiente para mostrar que se trata do Princípio da Afirmação empregado em direção errada. O diabo foi também denominado Satã ou Satanás, que é uma variante do nome do planeta Saturno, o mais ponderável de todos os planetas, cujo nome se deriva de "sat" ou sete. Na astronomia antiga, Saturno era o sétimo planeta, a contar do Sol, que era o centro ou princípio da Vida, e Saturno representava o extremo oposto, a Matéria no seu ponto mais afastado do Espírito Puro. A Matéria é tão necessária como o próprio Espírito, porquanto, sem ela, não poderia existir a manifestação do Espírito. Nada há de mal nela, pelo contrário; ela pode ser comparada à lâmpada que concentra a luz e lhe dá uma direção particular, sendo, neste caso, denominada "Lúcifer" ou "o que traz a luz". "Satanás" é, pois, a falsa crença que coloca as causas secundárias, que são apenas condições, no lugar da Causa Primeira. É a força do Pensamento aplicada para fins destrutivos. Não se deve, porém, cometer o erro de supor que, visto não existir um Diabo Universal, também não possam existir diabos individuais. A Bíblia amiúde fala neles, e o Mestre incumbiu os seus discípulos de expulsá-los. Estas classes de espíritos são chamadas pelos hebreus sair, e pelos gregos daimon (demônio). Sem discutirmos a existência de individualidades espirituais que nunca pertenceram ao gênero humano, limitemos a nossa atenção às imensas multidões de espíritos humanos desencarnados, que, sob qualquer hipótese, devem povoar as regiões do invisível. Podemos supor que todos eles sejam bons? Certamente não, porque não existem razões para supor que a simples separação do seu instrumento físico mude a qualidade de moral ou expanda a inteligência, e se é verdade que o indivíduo continua a viver além da morte física, não se pode considerar o outro senão como o lugar de residência de muitos milhões de espíritos mais ou menos atrasados e maliciosos, que não perderão as oportunidades para aplicar para o mal as suas forças e faculdades.
Não se deve deduzir, disso tudo, que tenhamos de viver continuamente aterrados com o perigo de obsessão e outros males, mas sim compenetrar-nos cada vez mais de que, como "filhos de Deus", podemos nos colocar completamente fora do alcance dessas entidades malígnas. Nosso princípio familiar chamado Lei da Atração, entra em atividade neste caso. Os semelhantes se atraem e, se quisermos conservar afastadas de nós essas entidades indesejáveis, podemos fazê-lo com muito efeito pela concentração de nossos pensamentos nas coisas que sabemos que, pela sua natureza, não podem atrair más influências.
Toda a questão do mal depende de duas Leis fundamentais: a Lei da Sugestão e a Lei do Poder Criador do Pensamento. A concepção de um princípio abstrato do mal, o Diabo, recebe sua força de nossa própria auto-sugestão da existência dele; e o poder dos maus espíritos resulta de uma atitude mental que permite ao indivíduo receber as sugestões deles. Portanto, em ambos os casos, tendo sido aceita a sugestão, o poder criador de seu próprio pensamento faz o resto, e assim prepara os meios para receber mais sugestões da mesma espécie. Entretanto, o melhor antídoto para isso tudo é a concepção reta de que Deus ou o Espírito Universal de Vida é o Único Poder Criador.
A verdade é que "Deus é Amor". Por conseguinte: "Se Deus está conosco, quem poderá estar contra nós?", e compenetrar-se-á ainda de outra verdade, isto é, que o "perfeito amor afasta o medo", resultando daí que o mal deixará de existir para você, e você passará a viver somente num ambiente da mais perfeita Harmonia, Amor, Verdade e Justiça.
[continua]
Aquilo que dá ao Poder Positivo uma ação negativa é você não poder reconhecer inteligentemente sua própria individualização desse poder. Nas formas inferiores de vida, essa incapacidade é inevitável, porque não se acham de posse de um organismo capaz desse reconhecimento. Você tem em si próprio o organismo apropriado, porém, só procura tirar conhecimento das experiências passadas, as quais foram necessariamente de ordem negativa, e não procura, pela ação combinada da razão e da fé, encontrar no Infinito o desenvolvimento de possibilidades ilimitadas; e assim emprega sua inteligência para negar aquilo que, se o afirmasse, seria, em você, a fonte de renovação perpétua. O Poder Negativo, portanto, tem sua raiz em sua negação do Afirmativo; e assim, você morre porque ainda não aprendeu a compreender o Princípio da Vida. O poder do Negativo consiste em afirmar que é verdade aquilo que não o é. A palavra "diabo" vem do grego diabolos, que quer dizer "falso acusador" ou "falso afirmador", e esse nome é, portanto, suficiente para mostrar que se trata do Princípio da Afirmação empregado em direção errada. O diabo foi também denominado Satã ou Satanás, que é uma variante do nome do planeta Saturno, o mais ponderável de todos os planetas, cujo nome se deriva de "sat" ou sete. Na astronomia antiga, Saturno era o sétimo planeta, a contar do Sol, que era o centro ou princípio da Vida, e Saturno representava o extremo oposto, a Matéria no seu ponto mais afastado do Espírito Puro. A Matéria é tão necessária como o próprio Espírito, porquanto, sem ela, não poderia existir a manifestação do Espírito. Nada há de mal nela, pelo contrário; ela pode ser comparada à lâmpada que concentra a luz e lhe dá uma direção particular, sendo, neste caso, denominada "Lúcifer" ou "o que traz a luz". "Satanás" é, pois, a falsa crença que coloca as causas secundárias, que são apenas condições, no lugar da Causa Primeira. É a força do Pensamento aplicada para fins destrutivos. Não se deve, porém, cometer o erro de supor que, visto não existir um Diabo Universal, também não possam existir diabos individuais. A Bíblia amiúde fala neles, e o Mestre incumbiu os seus discípulos de expulsá-los. Estas classes de espíritos são chamadas pelos hebreus sair, e pelos gregos daimon (demônio). Sem discutirmos a existência de individualidades espirituais que nunca pertenceram ao gênero humano, limitemos a nossa atenção às imensas multidões de espíritos humanos desencarnados, que, sob qualquer hipótese, devem povoar as regiões do invisível. Podemos supor que todos eles sejam bons? Certamente não, porque não existem razões para supor que a simples separação do seu instrumento físico mude a qualidade de moral ou expanda a inteligência, e se é verdade que o indivíduo continua a viver além da morte física, não se pode considerar o outro senão como o lugar de residência de muitos milhões de espíritos mais ou menos atrasados e maliciosos, que não perderão as oportunidades para aplicar para o mal as suas forças e faculdades.
Não se deve deduzir, disso tudo, que tenhamos de viver continuamente aterrados com o perigo de obsessão e outros males, mas sim compenetrar-nos cada vez mais de que, como "filhos de Deus", podemos nos colocar completamente fora do alcance dessas entidades malígnas. Nosso princípio familiar chamado Lei da Atração, entra em atividade neste caso. Os semelhantes se atraem e, se quisermos conservar afastadas de nós essas entidades indesejáveis, podemos fazê-lo com muito efeito pela concentração de nossos pensamentos nas coisas que sabemos que, pela sua natureza, não podem atrair más influências.
Toda a questão do mal depende de duas Leis fundamentais: a Lei da Sugestão e a Lei do Poder Criador do Pensamento. A concepção de um princípio abstrato do mal, o Diabo, recebe sua força de nossa própria auto-sugestão da existência dele; e o poder dos maus espíritos resulta de uma atitude mental que permite ao indivíduo receber as sugestões deles. Portanto, em ambos os casos, tendo sido aceita a sugestão, o poder criador de seu próprio pensamento faz o resto, e assim prepara os meios para receber mais sugestões da mesma espécie. Entretanto, o melhor antídoto para isso tudo é a concepção reta de que Deus ou o Espírito Universal de Vida é o Único Poder Criador.
A verdade é que "Deus é Amor". Por conseguinte: "Se Deus está conosco, quem poderá estar contra nós?", e compenetrar-se-á ainda de outra verdade, isto é, que o "perfeito amor afasta o medo", resultando daí que o mal deixará de existir para você, e você passará a viver somente num ambiente da mais perfeita Harmonia, Amor, Verdade e Justiça.
[continua]
domingo, janeiro 21, 2007
O Segredo da Vida, da Luz e do Amor - 13
A Perversão da Inteligência
Na Bíblia o Diabo aparece pela primeira vez sob o símbolo da Serpente na alegoria da "Queda", e se encontra nessa Escritura até a cena final do Apocalipse, na qual "a antiga Serpente, que é o Diabo e Satã", é lançada no lago de fogo. Que vem a ser, afinal, o Diabo? Podemos tomar como ponto de partida a proposição incontestável que "Deus" e o "Diabo" devem ser exatamente opostos um ao outro. O que Deus é, o Diabo não é. Assim, pois, se só Deus existe, o diabo não existe. Se Deus é Ser, o Diabo é Não-Ser. Assim nos encontramos diante do paradoxo que, embora a Bíblia fale tanto sobre o Diabo, entretanto, o diabo não existe. É precisamente o fato da não-existência que constitui o Diabo; é o poder que aparentemente existe; porém, na realidade, não existe; numa palavra, é o Poder do Negativo. São Paulo [Coríntios, Cap.1, vers. 20] nos leva a deduzir isso, quando afirma que, em Cristo, todas as promessas de Deus são Sim e Amém, isto é, essencialmente afirmativas, ou, por outras palavras, que todo desenvolvimento para a Humanidade Perfeita deve ser feito pelo reconhecimento do Positivo e não do Negativo. O fato principal da Negação é a sua Nulidade; porém, devido à impossibilidade de privar seu Pensamento de seu Poder Criador, a sua concepção do Negativo como coisa que teria uma existência substancial própria, se torna uma força verdadeiramente real, e é esse poder que a Bíblia denomina "o Diabo e Satanás", a mesma antiga Serpente que seduziu Eva. Por isso, tanto é erro dizer que existe um Poder Mau [criado por Deus], como que ele não existe [pois você o cria]. Tudo o que tende a expandir e melhorar a vida é o Bem, e, portanto, é uma intuição primária de que não podemos afastar-nos, que o Poder Infinito, Criador e Sustentador, só pode ser Bom. A Vida íntima de tudo está sempre se expressando através da Forma; porém, a Forma não é a Vida e é por não vermos isso que resulta tanta confusão.
O Homem é um organismo, tanto física como mentalmente capaz de expressar a Vida da Suprema Inteligência por meio da Consciência Individual. Por que, pois, o poder que é capaz de carregar a humanidade como uma expressão perpetuamente progressiva de si mesmo, não haveria de fazer o mesmo no indivíduo? É essa questão que nos interessa. Por outras palavras, por que deve morrer o indivíduo? Por que não há de continuar numa expansão perpétua? Essas perguntas podem parecer absurdas de acordo com as experiências passadas. Os que crêem apenas nas forças cegas, responderão que a morte é a lei da Natureza, e aqueles que crêem na Sabedoria Divina respondem que é determinação de Deus. Porém, por mais estranho que pareça, ambas as respostas estão erradas. Afirmar que a morte é a lei final da Natureza é contradizer o princípio de continuidade que se observa na tendência vivificadora da evolução; e dizer que a morte é a vontade de Deus é afirmar uma coisa que a Bíblia nega energicamente, pois ela afirma que é o Diabo que tem o poder da morte [Hebreus, Cap. 2, vers. 14]. Não há que duvidar dessas palavras; não é Deus, mas sim o Diabo, que dá a morte. Não é possível fugir daí. Examinemos essa afirmação. A Morte é o oposto da Vida; e no caso de um ente que é capaz de reconhecer o Princípio espiritual de Vida, a morte é o resultado de ele não ter chegado a esse reconhecimento. Sem dúvida, essa inteligência não se encontra nos reinos animal e vegetal, e eles se acham sob a Lei cósmica das Médias, a qual opera de um modo geral com o fim de conservação do gênero. O homem, porém, tem a faculdade de especializar o Princípio da Vida, sorvendo-o direta e individualmente; entretanto, para fazê-lo, é preciso reconhecê-lo pelo que é em si mesmo, a saber: a Inteligência Vivente Universal que deseja encontrar nele um centro, o que exige um relação pessoal com ela. Ora, é a negação dessa Inteligência Vivente Universal que é a morte. Vendo o processo de desintegração que se efetua ao nosso redor, julgamos que a morte é inerentemente necessária, e assim permanecemos na categoria dos seres que são incapazes de reconhecer o Princípio da Vida, e continuamos sob a Lei das Médias. Na proporção que assim fazemos, negamos a Deus, e negar a Deus é afirmar a existência de um princípio oposto ao Espírito de Vida. É isso o que designa a palavra "Diabo", sendo nesse sentido que, em relação ao plano humano, o "Diabo" tem o poder da morte. Certamente, existem graus dessa negação do poder do Espírito de Vida, e talvez você não negue a continuação da vida espiritual, porém, negue que essa vida possa ser estendida ao corpo, e assim limite a ação do Espírito de Vida e, nesse ponto, "dê lugar ao Diabo".
Para um princípio existir, ele deve ser eterno, não podendo existir apenas o passado, o presente e o futuro para ele. Por conseguinte, você não deve permitir que a experiência racial da ação do processo desintegrador desanime-o na investigação da Lei superior. Com efeito, que é o processo de desintegração? É ainda o Poder Universal em seu trabalho de construção. O único motivo possível para o Princípio de Vida Universal deve ser a expressão de Vida, e, portanto, você pode imaginá-lo como procurando continuamente encarnar-se em inteligências que sejam capazes de compreender seu motivo e cooperar com ele, conservando o motivo constantemente no pensamento. Admitindo que essa individualização de motivos possa dar-se, não há razão para que não continue a operar indefinidamente.
O seu progresso individual depende do esforço no desenvolvimento da partícula divina que você tem, a qual, adquirindo cada vez mais consciência de sua realidade, reúne ao redor de si os elementos para construir mansões eternas para residir. Porém, o indivíduo que deixa adormecer a sua consciência da Divindade, vai se afogando cada vez mais no esquecimento e os seus mais nobres sentimentos vão se apagando.
A cegueira espiritual que resulta da aplicação errônea dos conhecimentos intelectuais conduz o indivíduo à obscuridade e à confusão de suas idéias, mesmo nas coisas que, em sua inteligência material, eram vivas.
[continua]
O Homem é um organismo, tanto física como mentalmente capaz de expressar a Vida da Suprema Inteligência por meio da Consciência Individual. Por que, pois, o poder que é capaz de carregar a humanidade como uma expressão perpetuamente progressiva de si mesmo, não haveria de fazer o mesmo no indivíduo? É essa questão que nos interessa. Por outras palavras, por que deve morrer o indivíduo? Por que não há de continuar numa expansão perpétua? Essas perguntas podem parecer absurdas de acordo com as experiências passadas. Os que crêem apenas nas forças cegas, responderão que a morte é a lei da Natureza, e aqueles que crêem na Sabedoria Divina respondem que é determinação de Deus. Porém, por mais estranho que pareça, ambas as respostas estão erradas. Afirmar que a morte é a lei final da Natureza é contradizer o princípio de continuidade que se observa na tendência vivificadora da evolução; e dizer que a morte é a vontade de Deus é afirmar uma coisa que a Bíblia nega energicamente, pois ela afirma que é o Diabo que tem o poder da morte [Hebreus, Cap. 2, vers. 14]. Não há que duvidar dessas palavras; não é Deus, mas sim o Diabo, que dá a morte. Não é possível fugir daí. Examinemos essa afirmação. A Morte é o oposto da Vida; e no caso de um ente que é capaz de reconhecer o Princípio espiritual de Vida, a morte é o resultado de ele não ter chegado a esse reconhecimento. Sem dúvida, essa inteligência não se encontra nos reinos animal e vegetal, e eles se acham sob a Lei cósmica das Médias, a qual opera de um modo geral com o fim de conservação do gênero. O homem, porém, tem a faculdade de especializar o Princípio da Vida, sorvendo-o direta e individualmente; entretanto, para fazê-lo, é preciso reconhecê-lo pelo que é em si mesmo, a saber: a Inteligência Vivente Universal que deseja encontrar nele um centro, o que exige um relação pessoal com ela. Ora, é a negação dessa Inteligência Vivente Universal que é a morte. Vendo o processo de desintegração que se efetua ao nosso redor, julgamos que a morte é inerentemente necessária, e assim permanecemos na categoria dos seres que são incapazes de reconhecer o Princípio da Vida, e continuamos sob a Lei das Médias. Na proporção que assim fazemos, negamos a Deus, e negar a Deus é afirmar a existência de um princípio oposto ao Espírito de Vida. É isso o que designa a palavra "Diabo", sendo nesse sentido que, em relação ao plano humano, o "Diabo" tem o poder da morte. Certamente, existem graus dessa negação do poder do Espírito de Vida, e talvez você não negue a continuação da vida espiritual, porém, negue que essa vida possa ser estendida ao corpo, e assim limite a ação do Espírito de Vida e, nesse ponto, "dê lugar ao Diabo".
Para um princípio existir, ele deve ser eterno, não podendo existir apenas o passado, o presente e o futuro para ele. Por conseguinte, você não deve permitir que a experiência racial da ação do processo desintegrador desanime-o na investigação da Lei superior. Com efeito, que é o processo de desintegração? É ainda o Poder Universal em seu trabalho de construção. O único motivo possível para o Princípio de Vida Universal deve ser a expressão de Vida, e, portanto, você pode imaginá-lo como procurando continuamente encarnar-se em inteligências que sejam capazes de compreender seu motivo e cooperar com ele, conservando o motivo constantemente no pensamento. Admitindo que essa individualização de motivos possa dar-se, não há razão para que não continue a operar indefinidamente.
O seu progresso individual depende do esforço no desenvolvimento da partícula divina que você tem, a qual, adquirindo cada vez mais consciência de sua realidade, reúne ao redor de si os elementos para construir mansões eternas para residir. Porém, o indivíduo que deixa adormecer a sua consciência da Divindade, vai se afogando cada vez mais no esquecimento e os seus mais nobres sentimentos vão se apagando.
A cegueira espiritual que resulta da aplicação errônea dos conhecimentos intelectuais conduz o indivíduo à obscuridade e à confusão de suas idéias, mesmo nas coisas que, em sua inteligência material, eram vivas.
[continua]
sábado, janeiro 20, 2007
Índice 2005-2006 deste Blog
Um leitor deste Blog me enviou o Índice 2005-2006 deste Blog, classificado de duas formas: cronologicamente e alfabeticamente. Reproduzo abaixo este índice, para a comodidade dos demais leitores.
Boas leituras, Rui.
Saúde Perfeita
www.saudeperfeitarfs.blogspot.com