sexta-feira, setembro 28, 2018

 

A Morte do Câncer - 2


Abaixo reproduzo alguns trechos de [1] e sequência de [2].

A ideia básica foi divulgada em [3]. O proponente da teoria foi Ernst Krebs Jr, um bioquímico da costa oeste americana. Basicamente a teoria dizia que o extrato do caroço do abricó (damasco) - Laetrile, também chamado de amigdalina, ou Vitamina B-17 - quando tomado pelo corpo, circularia na corrente sanguínea até que ele encontre uma célula de câncer. No local da célula de câncer, uma enzima, produzida pela célula cancerosa, aciona a liberação de um composto mortal, chamado ácido hidrociânico (HCN). Este composto de cianeto mataria as células cancerosas. Qualquer cianeto não usado dessa forma seria convertido por outra enzima, encontrada principalmente nas células normais, em um composto inócuo, tiocianato de sódio, que seria prontamente excretado pela urina.

A primeira premissa sustentada pela ortodoxia é que o câncer é uma doença local. A lesão, usualmente na forma de uma saliência ou calombo aparece no seio, no pulmão, na pele, ou em alguma outra parte no corpo. Pensa-se também que esta lesão primária é o resultado de alguma atividade naquela área. Esta atividade pode ser na forma de um vírus invasor, ou o resultado da ação carcinogênica no local. Ele pode também ser o produto final de alguma forma de trauma, tal como uma pancada.

Se o médico acredita na premissa acima, é óbvio que seu plano de tratamento segue a rota localizada. O primeiro tipo de tratamento geralmente sugerido é a cirurgia para remover a massa ofensiva do tumor. Esses procedimentos cirúrgicos tiveram uma história interessante. Os primeiros cirurgiões ficavam contentes ao remover simplesmente a massa tumoral. Mais tarde ficou evidente que células de câncer individuais ou em grupo podia facilmente invadir os tecidos normais próximos adjacentes. Como resultado, as cirurgias seguintes incluíam a remoção, não apenas da massa tumoral, mas também de uma grande quantidade de tecido normal na área. Na cirurgia de seio, por exemplo, a mastectomia (remoção do seio) remove não apenas o tumor em si, mas também músculo, tecido conectivo e glândulas linfáticas na área da axila.

Um segundo tipo de tratamento localizado é a radiação. Isto envolve o uso de vários tipos de raios poderosos que matam células. Os raios são direcionados à área onde localiza-se a massa tumoral. Como na cirurgia, o primeiro objetivo da radiação é matar o tumor, e o segundo é matar uma porção do tecido adjacente normal dentro do qual as células cancerosas podem ter se infiltrado. O principal problema com a radiação é que os raios não são seletivos e prejuízo na forma de queima irá ocorrer nos tecidos normais. A queda de cabelo também frequentemente acompanha a radiação.

Um terceiro tipo de tratamento é a quimioterapia. Este tratamento é projetado para matar as células de câncer aproveitando a vantagem da sua alta taxa de atividade mitótica (reprodutiva). Além do efeito na massa primária, a quimioterapia deve também matar as células de câncer que circulam no fluxo sanguíneo e que movem ou metastizam em outras áreas do corpo. No entanto, ao executar essas funções, esses agentes quimioterapêuticos não são seletivos e, consequentemente, eles afetam outros sistemas orgânicos do corpo, e a lista de efeitos colaterais indesejados é muito longa. Esses efeitos colaterais irá ser diferente dependendo do indivíduo e do agente quimioterapêutico empregado.

Uma coisa que todos esses tratamentos têm em comum é que eles não são naturais ao corpo humano. Eles mutilam, queimam ou envenenam o corpo em vários graus, e a taxa de sucesso desses tratamentos não tem sido nada espetacular. Um relatório recente do National Cancer Institute (Instituto Nacional de Câncer, dos Estados Unidos) informou que a taxa de cura para o câncer aumentou apenas um porcento nos últimos vinte e cinco anos! É interessante notar que essas estatísticas é reportada ao público pela ortodoxia de pesquisa do câncer. Ela é geralmente reportada como uma "taxa de sucesso". Uma "taxa de sucesso" de 12 por cento é, na realidade, uma taxa de fracasso de 88 por cento, mas, obviamente, se os cientistas tentassem reportar seus resultados negativos desta maneira eles seriam severamente castigados. Está óbvio do relatado acima que outros meios precisam ser encontrados para controlar, e finalmente curar esta doença pervasiva e debilitante.

A abordagem localizada para o problema do câncer supõe que o carcinógeno atua em uma área localizada. O sol, atuando na pele, causa o câncer de pele; fumar cigarro, irritando as membranas do pulmão, causa câncer do pulmão, etc. Apesar da procura por esses carcinógenos ter sido frutífera, e certamente os carcinógenos devem ser evitados tanto quanto possível, está se tornando cada vez mais óbvio que os carcinógenos nem sempre causam câncer. Eles podem, entretanto, causar câncer se as condições do corpo não forem adequadas.

Referências:
[1] Dr. Harold W. Manner, The Death of Cancer, Advanced Century Publishing Corp., 1978.
[2] Postagem deste blogSaúde Perfeita: A Morte do Câncer - 1
[3] G. Edward Griffin, World Without Cancer - The Story of Vitamin B17, American Media Publ., 2011. ISBN: 978-0-912986-50-0.

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